Não pode dar-se à alma, mansidade
Sem ter-se de alegria, um bom reflexo
Antes mesmo um viver triste e complexo
Causará depressão mais ansiedade.
Tende ao carpir de um pranto de saudade,
Pondo o consciente até perplexo
O olhar, sem feliz rebrilho anexo
Porque um sonho, embateu na realidade...
De que importam grandezas de vivência
Ter glória e demais prosperidade
Se a vida, de outros bens, nos dá falência?
E num estado assim de inarmonia,
Não pode dar-se à alma, mansidade
Nem a qualquer ideia, nuca fria.
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