A TI, AMIGO ESPECIAL
A ti, amigo especial eu confio,
Meus versos, filhos de mulher-poeta;
Concebido, ante minh'alma em cio,
E vendo em ti, sua custódia predileta!
Olhando esses meus versos, vivo recordações,
Lembrando minh'alma engravidada, mil momentos,
Gerando frutos, de óvulos, chamados emoções,
Com sémens, chamados pensamentos!
Oh, como me doera, ao dar-lhes a vida!!!,
Por muitos deles, passei horas sem dormir…
Corajosa, sozinha, recôndita, recolhida,
E ante muito suor, na minha testa a cair…
Quantas vezes eu sufocara altos berros,
Valendo-me, de beniditista paciência?
E quantos versos meus, foram tirados a-ferros,
Os ferros, de minha vontade e persistência?!...
Mas com mais ou com menos dor, o importante,
É que, por todos, tenho muito e grande amor;
Bastando-me olhá-los, a qualquer instante,
Para a minha vida, ter muito mais valor!
Deixo-os, livre e espontaneamente nascer,
E sem pensar, em controlo de natalidade;
Acreditando, que quantos mais versos fizer,
Mais ficarei, realizada e rica de verdade!
Versos, filhos de “mãe”, que tanto se auto-preza,
(E que são esperanças, de sua imortalidade)
União de seu pensamento e alma, numa certeza:
São o símbolo, dessa harmoniosa fertilidade!
1989
A ti, amigo especial eu confio,
Meus versos, filhos de mulher-poeta;
Concebido, ante minh'alma em cio,
E vendo em ti, sua custódia predileta!
Olhando esses meus versos, vivo recordações,
Lembrando minh'alma engravidada, mil momentos,
Gerando frutos, de óvulos, chamados emoções,
Com sémens, chamados pensamentos!
Oh, como me doera, ao dar-lhes a vida!!!,
Por muitos deles, passei horas sem dormir…
Corajosa, sozinha, recôndita, recolhida,
E ante muito suor, na minha testa a cair…
Quantas vezes eu sufocara altos berros,
Valendo-me, de beniditista paciência?
E quantos versos meus, foram tirados a-ferros,
Os ferros, de minha vontade e persistência?!...
Mas com mais ou com menos dor, o importante,
É que, por todos, tenho muito e grande amor;
Bastando-me olhá-los, a qualquer instante,
Para a minha vida, ter muito mais valor!
Deixo-os, livre e espontaneamente nascer,
E sem pensar, em controlo de natalidade;
Acreditando, que quantos mais versos fizer,
Mais ficarei, realizada e rica de verdade!
Versos, filhos de “mãe”, que tanto se auto-preza,
(E que são esperanças, de sua imortalidade)
União de seu pensamento e alma, numa certeza:
São o símbolo, dessa harmoniosa fertilidade!
1989
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