DESAMOR
Ah triste desamor, sem ter melhora
Que o teu ritual, era bem escuso;
Daquele desrespeito, feito abuso,
De química, que mal um laço, explora...
De união, que jamais se revigora
– E um coração, até dado em confuso –
Chorando o seu papel, de pobre iluso;
E ante de ontem o crer,descrer de agora...
Como irá toda a raiva assentar pó?
Se ela é fruto de alguém, que se vê só
E a brados, com umbrosa consciência;
Conquanto, se poder-se contrapor
Desilusão de amor, com outro amor.
Desse pó, seguir-se-á clarividência!
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