sábado, 21 de janeiro de 2012

A UMA CERTA QUIMERA - Do livro ( a editar) "ENTRE O ANTO E O ACANTO"


A UMA CERTA QUIMERA


De ti quimera, eu não quero mercês
E o hoje o ser imortal, não me diz nada;
Oh, como ingénua fui -  pobre coitada
Ao consentir-te outrora - e tanta vez...

Que foste que nem falsa cupidez
Mandando-me essa seta envenenada
Não por anjo, mas hidra simulada
E que hoje estrangulei, por sensatez!

Que veneno corria em minhas veias!...
Por sorte, associei, certas ideias
E em breve, tive a cura  radical

Remédio quase santo - tenho a prova
Que com a hidra inerte em funda cova
Constato que a mim própria, estou igual!

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