O CONSTANTE INCONSTANTE
Num instinto que lhe é bem concernente,
Sofre quando está só e sem que evite
Lá tenta moça ter, que o acredite,
Crendo em si, ir haver muda iminente.
Mas se empatia a dois, fica presente.,
Há nele em breve tempo, seu limite;
E logo fala à moça no desquite
Porque por ela, amor, já não mais sente.
Porém ao ver-se só, ganha a intenção,
De dar no seu pensar, uma viragem
Mas nada lhe valendo, fé ou jura;
Inocente? Culpado? Insano ou são?
O certo, é que confessa ser selvagem,
Que a química do amor, em si, não dura.
2004
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