O JÚLIO CIGANO
Não sei se tem família ou onde mora,
Vejoo no mercado e à entrada;
Respeitador, com toda a que é casada,
Vendo solteira moça, não ignora.
Quer que a ajude a levarcoisas embora?
– Diz-me quando me topa carregada –
Não senhor - respondo eu - muito obrigada
E lá sigo co’as compras, rua fora.
E assim de manhã, ei-lo sorridente,
Para sentir-se mais vivo e mais presente,
Para ter um bom começo do dia;
E na fuga á rotina, então é vê-lo,
Engraxar e a flanela usar com zelo,
Motivando o calçado, à melodia!
1996
Não sei se tem família ou onde mora,
Vejoo no mercado e à entrada;
Respeitador, com toda a que é casada,
Vendo solteira moça, não ignora.
Quer que a ajude a levarcoisas embora?
– Diz-me quando me topa carregada –
Não senhor - respondo eu - muito obrigada
E lá sigo co’as compras, rua fora.
E assim de manhã, ei-lo sorridente,
Para sentir-se mais vivo e mais presente,
Para ter um bom começo do dia;
E na fuga á rotina, então é vê-lo,
Engraxar e a flanela usar com zelo,
Motivando o calçado, à melodia!
1996
Sem comentários:
Enviar um comentário