Por bem que um arcabouço, se afigure
Por vezes a vida, é uma mãe torta;
E bem gozá-la, sacrifícios, comporta,
Sofrendo em sua pele, quem descure…
Por muito bom porvir, que nos augure
A todos, sempre fecha alguma "porta";
E quando fracassamos, não se importa
Nem que a tristeza até, nos desfigure…
Para mais, quando um mal, em nós se alapa
Nunca a vida se inventa em nossa conta,
Nem sempre nos premeia, por lutarmos;
E ao fim de mais ou menos longa etapa
Algo de inexorável, ela apronta,
De ao "reino dos finados" nós passarmos.
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