PLANTA VENUSTA E LUXURIANTE
Amor que se mantém, sempre constante
É fcomo bela planta, de hirta haste!
Com verticalidade que lhe baste
E a sempre merecer, quem bem lhe lhe cante!
A sempre merecer, que por garante,
Não lhe seque a raiz, nem se desgaste!
E que nocivo vento, nunca arraste arraste
Assim venusto bem, luxuriante!
Que se no peito morre de atrofia,
Um vazio nossa alma, logo invade...
Suscetível de dar- em quantidade,
Penas de solidão, tédio ou fobia
E como a situação, doer não há-de,
Quando fragilizada, uma alma, se acha?
De essência quase exangue, ela se racha,
Azo, a profundas gretas de saudade!?
2008
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