ODE DE MAU ROMEU
I
Não é todo o Romeu, que amor bem canta
Antes mesmo, palavras, mal congrega;
E ode mal cantada, do que adianta?
Se mais desilude, do que sossega,
Na baralhada errata, que amontoa...
Quiçá a “pedir”, alvitre ou achega?!
E muito do expressar, de jeito à – toa
– Pouco açúcar lhe pondo e pouco chiste –
Num frouxo romantismo, se destoa
II
Romeu com ode assim, dada em despiste
Ou causa à receptora, um certo susto
Ou então um sorrir insosso e triste…
Porque se ela, aguenta, é a grande custo
A explosão de medíocres bafejos,
Como podres castanhas num magusto.
E de deguste assim, nulos desejos…
I
Não é todo o Romeu, que amor bem canta
Antes mesmo, palavras, mal congrega;
E ode mal cantada, do que adianta?
Se mais desilude, do que sossega,
Na baralhada errata, que amontoa...
Quiçá a “pedir”, alvitre ou achega?!
E muito do expressar, de jeito à – toa
– Pouco açúcar lhe pondo e pouco chiste –
Num frouxo romantismo, se destoa
II
Romeu com ode assim, dada em despiste
Ou causa à receptora, um certo susto
Ou então um sorrir insosso e triste…
Porque se ela, aguenta, é a grande custo
A explosão de medíocres bafejos,
Como podres castanhas num magusto.
E de deguste assim, nulos desejos…
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