ELEGÂNCIA POÉTICA
I
Todo o poeta em si, é semi-profeta
Mandando as frases ocas, p'lo enxurro
Em prol da escrita, dita predileta.
Mas por vezes, nem dando em mesa, um murro,
Disso, um bom tema ou mote, relampeja
E das musas ele ouve um bom sussurro…
Sorte a sua, se sem que o preveja
Numa porta da mente, soar toque
Surgindo a inspiração – e de “bandeja.
II
Como em pipo, saltando-lhe o batoque
Então de “efervescências” há derrama,
E o inspirado logo anda a reboque;
Pois tão inebriante panorama,
– Assim no ar, tão poético nardo –
O ego de bom autor, sempre inflama.
E o escrever, ser-lhe á mais grato fardo
Quanto mais uma frase, mal nutrida
Ele transforme, em bela flor do cardo…
Em frase cabalmente conseguida!
2009
I
Todo o poeta em si, é semi-profeta
Mandando as frases ocas, p'lo enxurro
Em prol da escrita, dita predileta.
Mas por vezes, nem dando em mesa, um murro,
Disso, um bom tema ou mote, relampeja
E das musas ele ouve um bom sussurro…
Sorte a sua, se sem que o preveja
Numa porta da mente, soar toque
Surgindo a inspiração – e de “bandeja.
II
Como em pipo, saltando-lhe o batoque
Então de “efervescências” há derrama,
E o inspirado logo anda a reboque;
Pois tão inebriante panorama,
– Assim no ar, tão poético nardo –
O ego de bom autor, sempre inflama.
E o escrever, ser-lhe á mais grato fardo
Quanto mais uma frase, mal nutrida
Ele transforme, em bela flor do cardo…
Em frase cabalmente conseguida!
2009
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