O POETA
Esse, que é bem das palavras o artista,
– E que comanda o seu sonho, acordado –
Está a sério fado condenado:
A verem-no como que um masoquista
De grandes emoções, procura a pista,
Esse seu peito, altamente exaltado;
E ânsia de maiores fica a seu lado,
Desde logo o momento que as conquista.
Sem ter emoções, o que será dele?!
Sem sentir dores, sem dramas na pele,
O poeta achará sua alma pobre…
Melhor será sentir muito que pouco
Nem que até mesmo lhe digam que é louco,
Louco – por arte tão sublime e nobre!
Esse, que é bem das palavras o artista,
– E que comanda o seu sonho, acordado –
Está a sério fado condenado:
A verem-no como que um masoquista
De grandes emoções, procura a pista,
Esse seu peito, altamente exaltado;
E ânsia de maiores fica a seu lado,
Desde logo o momento que as conquista.
Sem ter emoções, o que será dele?!
Sem sentir dores, sem dramas na pele,
O poeta achará sua alma pobre…
Melhor será sentir muito que pouco
Nem que até mesmo lhe digam que é louco,
Louco – por arte tão sublime e nobre!
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