A MEU LIVRO
Que bom saber os meus versos, bem irmanados
Na tua capa, duas portas encorpadas
Se às geadas os poupando, também às nortadas
E da chuva e calor, tendo-os abrigados.
Oh terno relicário de meus grão cuidados
Que tuas fieis portas, quando escancaradas
Mostram quer ilusões, quer verdades, honradas
Pelo meu estro entre elas e de braços dados
E se acaso Mausoléu, amanhã te tornarem
Mãos e olhares ciosos por ti reclamarem
Já teus “lençóis” terão um tom, 'inda mais belo;
Que bom saber os meus versos, bem irmanados
Na tua capa, duas portas encorpadas
Se às geadas os poupando, também às nortadas
E da chuva e calor, tendo-os abrigados.
Oh terno relicário de meus grão cuidados
Que tuas fieis portas, quando escancaradas
Mostram quer ilusões, quer verdades, honradas
Pelo meu estro entre elas e de braços dados
E se acaso Mausoléu, amanhã te tornarem
Mãos e olhares ciosos por ti reclamarem
Já teus “lençóis” terão um tom, 'inda mais belo;
Terei “partido” já ; mas o meu estro, esse não,
(Modelo de mulher, p’ra nova geração)
Está nesses “lençóis” *- já da cor de farelo.
* Folhas
(Modelo de mulher, p’ra nova geração)
Está nesses “lençóis” *- já da cor de farelo.
* Folhas
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