SEMPRE QUE UM TRAMBOLHÃO NÃO É PEQUENO
Sempre que um trambolhão não é pequeno
Por certo pode dar em coisa grave
Quer nalgum movimento, certo encrave
Quer nas veias, da ira, algum veneno…
Difícil de encontrar com que se trave,
O murmurar, que anda a-todo-o-terreno
E quanto mais o caso é de acuidade
Mais o padecente anda em falatório
Dos trambolhões contam-lhe o reportório,
Onde ele disso faz, motividade…
Para o teste final – revelatório:
De como arribar-se, a habilidade! –
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