SOLIDÃO, MÃE DA DEPRESSÃO
Quem é que nesta vida se contenta
Com uma solidão, (não consentânea)
Condição, crida mesmo de odienta
Causando mesmo raiva momentânea?
Que até a crença, quase nos rebenta
E faz temer do tino, a perdição
Além dum concluir que se exp’rimenta:
– Que solidão é mãe da depressão!
Esse mal que tempo incerto se arrasta
Com mágoa, vezes mil p’rá além das marcas
.P’ra abatê-la não é qualquer “vergasta”
Sendo ou não de cura as chances, parcas
Somente um sentimento soberano
Que augure um horizonte, em boa paz;
Fará a solidão correr em cano
E sem permiti-la a voltar atrás.
2008
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