DUM GENUINO CHÁ, SEM HORA
Se cheira a “rosmaninho e hortelã”
É boa educação, que no ar anda;
Que se acaso for má, essa tresanda
E há quem garanta ser, falta de “chã”…
Falta, que em vez de unir, demais afasta
Ou mesmo até envolve em soez trama;
Esfria ou gela mesmo, forte chama
Podendo ser razão de quem se agasta…
Logo desfeita assim, há que vaiá-la
Repetir-se em pensantes, não convém;
Já que há imensa gente a acusá-la
De coisa ser, que não cativa alguém.
E essa “falta de chá”, dada em estrago
Além de um falso beijo ou falso amplexo,
Será cá este mundo, a dar o pago,
É cá que punir-se-á o agir complexo.
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