Não convém distracções e nem demoras
E lá vai mais de sal, punhado franco
Levando o pote, mais um solavanco
E agitando abano, mãos sabedoras
Há repetidas cenas, vencedoras
E cada castanha, é um saltimbanco
Entretanto um pozinho fino e branco
A todas elas põe mais sedutoras!
Por fim um tabuleiro, é como um palco
E elas – Como que tendo pó de talco –
Estão expostas em monte ou fileiras;
Belas castanhas, quentes e tão boas
(Tentação verdadeira p’rás pessoas
E vendidas à dúzia em qualquer feira.
2003
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