CIGARRA E FORMIGA
Com alma entregue às cordas da guitarra
Eu sou uma cigarra, que te canta
Sem temer põr-me rouca da garganta
Fazendo então da vida, doce farra.
Porém - a par de ser assim bizarra -
Sou também formiga, em labuta santa
E que com diligência, da que espanta
Hoje guarda alguns versos e os não narra...
E de um assim agir, eis a razão:
Não te quero induzir sofreguidão,
Mas que meus versos leias de devagar;
Por isso, até vou dar-te o meu palpite,
Reserva lá um pouco do apetite
Para alguns que acabei de te guardar.
Com alma entregue às cordas da guitarra
Eu sou uma cigarra, que te canta
Sem temer põr-me rouca da garganta
Fazendo então da vida, doce farra.
Porém - a par de ser assim bizarra -
Sou também formiga, em labuta santa
E que com diligência, da que espanta
Hoje guarda alguns versos e os não narra...
E de um assim agir, eis a razão:
Não te quero induzir sofreguidão,
Mas que meus versos leias de devagar;
Por isso, até vou dar-te o meu palpite,
Reserva lá um pouco do apetite
Para alguns que acabei de te guardar.
1991
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