O SONHO DO POETA
Sonha arranha-céus ter, feito em boa poesia
– Autêntica, altaneira, plena de sentido –
De banais versos, dá como tempo perdido
E inseguros tijolos os crer – mera utopia...
Ambição doentia e prazer descabido...
Que dessa obra assim, o poeta arranjaria
A tal arranha-céus, cair co’a ventania,
E ele ficar por baixo, estirado ao comprido...
Crê coisa muito firme, a matéria poesia,
Dando em morosa obra e com complicação
Não bastando no metro e rima usar rigor;
Porque exige ousadia - tal literacia -
Ciência - quanto basta- carga de razão,
Criatividade sã e “argamassa” interior!
1990
Sonha arranha-céus ter, feito em boa poesia
– Autêntica, altaneira, plena de sentido –
De banais versos, dá como tempo perdido
E inseguros tijolos os crer – mera utopia...
Ambição doentia e prazer descabido...
Que dessa obra assim, o poeta arranjaria
A tal arranha-céus, cair co’a ventania,
E ele ficar por baixo, estirado ao comprido...
Crê coisa muito firme, a matéria poesia,
Dando em morosa obra e com complicação
Não bastando no metro e rima usar rigor;
Porque exige ousadia - tal literacia -
Ciência - quanto basta- carga de razão,
Criatividade sã e “argamassa” interior!
1990
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