Também há muito poeta, a enjeitar louro,
Aspirando só, bem honrar o mote;
Nem que um certo extremismo até denote
Ou arriscando mesmo, o próprio “couro”.
Os artigos do mais festivo “estouro”
Por vezes, põe em monte, num caixote;
Mesmo a cada conjunto de um pacote,
Destrinça bem plaquet, do que é bom ouro,
Quanto mais comum bem, 'inda mais justa,
Lhe chega a musa, em rasgos de ideal,
E um tema assim, a veia mais lhe adusta;
Por isso, de tais versos, um sinal,
E em que algo melhorou à sua custa,
De “louro” algum, terá prazer igual!
l
2009
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