O CHEFE E A SUBORDINADA
I
Nutria um sentimento verdadeiro
Por sua subordinada, um magnata,
E muito respeitável cavalheiro.
E ela, então na empresa, ainda novata
Porém bem dominando o seu calvário
Nem era ao seu coração candidata.
Queria sim, ser digna do salário;
E por sê-lo, ao fim do dia, a estafa
Vencia-a e a meio do rosário…
II
Novo dia depois, de escreve / agrafa
Eis que, o chefe põe-na surpreendida
Com um papel, dentro duma garrafa:
Num belo poema, di-la querida
Se pelo afã braçal, de honrosa nota
Também porque no senão, dá saída
E sem mostrar, sem instinto de agiota
Diz-lhe ‘inda que ela ao ano e desde então
Terá percentuais lucros de cota…
III
E a subordinada, com gratidão
No momento de dar-lhe abraço estreito
Então bem melhor lhe ouve o coração.
Parecendo-lhe até saltar do peito.
Um beijo a-dois – selo de juramento
Para união de harmonioso conceito
De em tudo sócios, a cem por cento!
Nutria um sentimento verdadeiro
Por sua subordinada, um magnata,
E muito respeitável cavalheiro.
E ela, então na empresa, ainda novata
Porém bem dominando o seu calvário
Nem era ao seu coração candidata.
Queria sim, ser digna do salário;
E por sê-lo, ao fim do dia, a estafa
Vencia-a e a meio do rosário…
II
Novo dia depois, de escreve / agrafa
Eis que, o chefe põe-na surpreendida
Com um papel, dentro duma garrafa:
Num belo poema, di-la querida
Se pelo afã braçal, de honrosa nota
Também porque no senão, dá saída
E sem mostrar, sem instinto de agiota
Diz-lhe ‘inda que ela ao ano e desde então
Terá percentuais lucros de cota…
III
E a subordinada, com gratidão
No momento de dar-lhe abraço estreito
Então bem melhor lhe ouve o coração.
Parecendo-lhe até saltar do peito.
Um beijo a-dois – selo de juramento
Para união de harmonioso conceito
De em tudo sócios, a cem por cento!
2009
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