Num coração que não vai em mentira;
Um cravo-de-amor, é-lhe duro “emblema”...
E pior se cravar saudade extrema
Dum crido laço firme, que falira...
Pior que coisa dada e que se tira…
E que às vezes melindra mais que algema;
Mas quem será imune a tal problema?
– É frase imposta a quem se auto-inquira. –
Cravo-de-amor, final de relação
Dum arreigado amor, o fim ou não
E pode o olvido ser, a grande urgência…
Porém se algum apego ‘inda persiste,
Não é qualquer adeus, que faz despiste
De um importe de tanta proeminência!
2009
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