UMA NUVEM DENSA
Tem por vezes a mente, nuvem densa
Tapando-lhe quer sol e quer luar
Tornando sorumbático o olhar
E o sorriso, com amargura imensa
E se nuvem assim, mantém presença
Desmorona ilusões de deslumbrar
Faz mesmo alguém da vida se cansar,
Se é que a evaporar, não se convença
E assim em lado algum estar-se-á bem
Sai-se dum, p’ra voltar-se em tempo breve
Que a nuvem, teima em mente persistir;
E às vezes sem haver ar, que a bem leve,
Debalde até mesmo o “arco-íris” lhe intervir
Que ela tem, secas lágrimas e neve.
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