MEDITAÇÃO
Não tenhas medo do mundo
Sai para fora mortal conquícola
E no que contigo, mexe bem fundo
Põe o teu olhar então estendido…
Agarra, em tuas mãos, folhas de papel
Agita-as bem perto de teu ouvido
Deleita-te, com seu ataráxico ruído!
Inventa palavras ideais!
Faz delas horizontes triunfais,
P’ra esses folhas vazias, sem sentido!
É vápido, esse teu prazer de vegetar…
Ócio miasmático, simplesmente…
Apanha ar, rasteja e aprende a galopar!
Sai da concha, por favor!
Ela te ensurdece e emudece;
Destrói “muro” de interior p’ra exterior…
Olha a verve que te espera, aflita!
Vibra, com cada gota de água,
Partícula a partícula!
Clama, canta, chora, grita,
Ou delambe-te, oh caracol,
– Ante a cor gema de ovo do sol –
Mas escreve, mortal conquícola!
1989
Não tenhas medo do mundo
Sai para fora mortal conquícola
E no que contigo, mexe bem fundo
Põe o teu olhar então estendido…
Agarra, em tuas mãos, folhas de papel
Agita-as bem perto de teu ouvido
Deleita-te, com seu ataráxico ruído!
Inventa palavras ideais!
Faz delas horizontes triunfais,
P’ra esses folhas vazias, sem sentido!
É vápido, esse teu prazer de vegetar…
Ócio miasmático, simplesmente…
Apanha ar, rasteja e aprende a galopar!
Sai da concha, por favor!
Ela te ensurdece e emudece;
Destrói “muro” de interior p’ra exterior…
Olha a verve que te espera, aflita!
Vibra, com cada gota de água,
Partícula a partícula!
Clama, canta, chora, grita,
Ou delambe-te, oh caracol,
– Ante a cor gema de ovo do sol –
Mas escreve, mortal conquícola!
1989
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