Pois se até mesmo no rude muro, nasce a hera,
E escalaste, comigo, montanhas de lenda e verdade!
Falei-te., do alvorecer da vida e seu anoitecer….
E (além do quanto é bela, mas triste a saudade)
Do vale de lágrimas, que o riso pode esconder…
Fui afinando minhas cordas vocais, p’ra te cantar,
Oh flor, (que o teu encanto me emociona ou serena)
E quando vires, no meu rosto, uma lágrima rolar,
É por achar, que nasceres, em mim, valeu a pena!
1991
Porque não haverias de nascer em mim, afinal?
Se tinha p’ra te dar, toda a minha primavera,
Se, no meu peito, oh flor, havia seiva vital?
Porque não haverias tu, de, em mim, nascer,
( E nesse bem distante Abril) porque razão?
Se já coisas do mundo, faziam comigo mexer,
Se eram já autoras, de tanta minha meditação?
(Se já entendia, o carisma, das coisas naturais,
E sabia, o quanto a solidão é triste companhia…
Se já encontrava razões, p’ra tantos de meus ais,
Se já agarrada ao sonho ou quimera adormecia?!....
Porque não haverias de nascer em mim, oh flor,
Se acontecia, que meu olhar, em tudo te via,
E meu âmago, podia ser teu escravo e senhor?...
Tu tinhas mesmo de nascer, em mim, oh poesia!Se tinha p’ra te dar, toda a minha primavera,
Se, no meu peito, oh flor, havia seiva vital?
Porque não haverias tu, de, em mim, nascer,
( E nesse bem distante Abril) porque razão?
Se já coisas do mundo, faziam comigo mexer,
Se eram já autoras, de tanta minha meditação?
(Se já entendia, o carisma, das coisas naturais,
E sabia, o quanto a solidão é triste companhia…
Se já encontrava razões, p’ra tantos de meus ais,
Se já agarrada ao sonho ou quimera adormecia?!....
Porque não haverias de nascer em mim, oh flor,
Se acontecia, que meu olhar, em tudo te via,
E meu âmago, podia ser teu escravo e senhor?...
E escalaste, comigo, montanhas de lenda e verdade!
Falei-te., do alvorecer da vida e seu anoitecer….
E (além do quanto é bela, mas triste a saudade)
Do vale de lágrimas, que o riso pode esconder…
Fui afinando minhas cordas vocais, p’ra te cantar,
Oh flor, (que o teu encanto me emociona ou serena)
E quando vires, no meu rosto, uma lágrima rolar,
É por achar, que nasceres, em mim, valeu a pena!
1991
Sem comentários:
Enviar um comentário