AO CANTO DUM ROUXINOL
Quando a tormenta, minha noite embaça,
Por vezes me chega, um terno farol;
Mais um soneto escrevo, (aumento o rol)
Ou mesmo umas quadras e a noite passa.
Mas um subtil nume, minha alma enlaça,
Se a garganta, dum bravo rouxinol,
Na silac,* ecoar seu trino escol,
Num hino, à liberdade, todo raça!
Ah paladino, que alma exangue elevas!
Tu és sorriso e luz de minhas trevas,
Mas invejo as tuas asas, amigo;
Minha vida, entre dilemas, navega…
Vem ver, como meu estro, em dor, fumega…
Voa um pouco, até mim, chora comigo!...
*Arvoredo em frente à minha casa
Quando a tormenta, minha noite embaça,
Por vezes me chega, um terno farol;
Mais um soneto escrevo, (aumento o rol)
Ou mesmo umas quadras e a noite passa.
Mas um subtil nume, minha alma enlaça,
Se a garganta, dum bravo rouxinol,
Na silac,* ecoar seu trino escol,
Num hino, à liberdade, todo raça!
Ah paladino, que alma exangue elevas!
Tu és sorriso e luz de minhas trevas,
Mas invejo as tuas asas, amigo;
Minha vida, entre dilemas, navega…
Vem ver, como meu estro, em dor, fumega…
Voa um pouco, até mim, chora comigo!...
*Arvoredo em frente à minha casa
1997
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