UMA SAUDADE DE GOSTO
Aquele rouxinol, que na silac,*
Trinava, caprichosa melodia,
Que será feito dele?,emigraria,
Levado p’lo rigor do almanaque?
Ou morreria, de dor ou ataque,
Ou quem sabe, natural anciania?
Que de seu aspecto, ninguém sabia,
E só de si, o canto, era destaque?!...
Eu creio, que voltará, ledo e são,
Aquando for, Primavera ou Verão,
Com as suas ternuras benfazejas;
P’ra me despertar, no meu sonho lindo,
E eu logo lhe dizer: sejas bem - vindo!
Ah bravo rouxinol, louvado sejas!!!
1998
Sem comentários:
Enviar um comentário