FOLGAZONA RICA, ENTRE A RUSGA
P'ra cumprir seu intento de ir à baixa
E ao santo na cascata, prestar culto
Ignora as iminências do tumulto
E à saia lá descose um pouco a faixa...
Entre esse espaço, algum dinheiro encaixa
– Crendo-se com agir, cauto e adulto –
Que em não fazê-lo, não teria indulto,
Já que não possui conta em banco ou caixa.
Por fim, um alfinete prende ao forro
E então certa da porta bem fechada
Lá vai p'rá rusga, com seu alho-porro;
Mas mais que martelada é apalpada,
Até que aflita, grita por socorro
Porque dá como certo, estar roubada.
2010
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