Tenho uns amigos, que são geniais!!!
Será que, do meu dito, alguém duvida?
São os livros, revistas e jornais,
Que leio e releio durante a vida!
Tenho outros, que são espectaculares!
– Que tanto me falam, porém calados –
São: os meus espelhos rectangulares,
Os redondos, os ovais e os quadrados!
E outros amigos desinteressados,
Tenho à minha plena disposição:
As doces sombras e os ternos relvados,
Aquando as terdes quentes de verão!
Tenho muitos, a quem chamo queridos,
Já que por eles, tanto me derreto!:
São meus castanhos cabelos compridos,
Que umas vezes eu prendo, outras liberto!
Todavia, os que eu adoro bem mais,
– Os que mais alegram o meu viver –
São: os meus semelhantes, meus iguais,
Os que me estendem a mão, com prazer!
Por todos estes amigos me enleio,
No entanto, mantenho-me acautelada,
Pois de alguns, tenho cá certo receio,
Que me possam “morder” pela calada…
Outros, parecem, não me abandonar,
Quando tenho comigo algum dinheiro;
E quando não tenho – p’rós encontrar –
Então, parecem agulha, em palheiro…
E acho que meus amigos, desprendidos,
– Meus amigos, realmente a valer –
São os que procuram – mas escondidos –
Ajudar-me , mas sem eu o saber!
Será que, do meu dito, alguém duvida?
São os livros, revistas e jornais,
Que leio e releio durante a vida!
Tenho outros, que são espectaculares!
– Que tanto me falam, porém calados –
São: os meus espelhos rectangulares,
Os redondos, os ovais e os quadrados!
E outros amigos desinteressados,
Tenho à minha plena disposição:
As doces sombras e os ternos relvados,
Aquando as terdes quentes de verão!
Tenho muitos, a quem chamo queridos,
Já que por eles, tanto me derreto!:
São meus castanhos cabelos compridos,
Que umas vezes eu prendo, outras liberto!
Todavia, os que eu adoro bem mais,
– Os que mais alegram o meu viver –
São: os meus semelhantes, meus iguais,
Os que me estendem a mão, com prazer!
Por todos estes amigos me enleio,
No entanto, mantenho-me acautelada,
Pois de alguns, tenho cá certo receio,
Que me possam “morder” pela calada…
Outros, parecem, não me abandonar,
Quando tenho comigo algum dinheiro;
E quando não tenho – p’rós encontrar –
Então, parecem agulha, em palheiro…
E acho que meus amigos, desprendidos,
– Meus amigos, realmente a valer –
São os que procuram – mas escondidos –
Ajudar-me , mas sem eu o saber!
1976
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